CIB-RJ

Pactua o Projeto de Capacitação em Pré-Natal de Risco Habitual da Região Noroeste, descrito no Anexo desta Deliberação.

PUBLICADA NO D.O. DE 20 DE SETEMBRO DE 2017

 

 

 

                                        SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

                                     COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE

                                                         ATO PRESIDENTE

 

                    DELIBERAÇÃO CIB-RJ Nº 4.643 DE 10 DE AGOSTO DE 2017.

PACTUA O PROJETO DE CAPACITAÇÃO EM PRÉ-NATAL DE RISCO HABITUAL DA REGIÃO NOROESTE.

 

O Presidente da Comissão Intergestores Bipartite, no uso de suas atribuições legais e;

CONSIDERANDO:

- os artigos 30 e 32, do Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011, que regula a Lei n º 8080, de 19 de setembro de 1990 que dispõe sobre a organização do Sistema único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, à assistência da saúde e a articulação interfederativa e a Deliberação CIB-RJ n° 648 de 05 de maio de 2009;

- a Portaria GMMS nº 2.953, de 25 de novembro de 2009, que define recursos financeiros do Ministério da Saúde para a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, e dá outras providências;

- a CIR NO nº 36 de 16 de dezembro de 2014 que Pactua a Alteração do Projeto de Estratégia de Qualificação e Fortalecimento da Atenção Básica;

 - a 4° Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Regional Noroeste realizada em 25 de maio de 2017, que ocorreu em Cardoso Moreira/RJ;

- a Deliberação CIR NO n° 11 de 25 de maio de 2015, que pactua o projeto de capacitação em Pré-Natal de Risco Habitual da Região Noroeste;

- a 7ª Reunião Ordinária da CIB-RJ realizada em 10 de Agosto de 2017.

DELIBERA:

Art.1º Pactua o Projeto de Capacitação em Pré-Natal de Risco Habitual da Região Noroeste, descrito no Anexo desta Deliberação.

Art. 2º- Esta Deliberação entrará em vigor a partir da data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

 

Rio de Janeiro, 10 de Agosto de 2017.
LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA TEIXEIRA JÚNIOR
Presidente


 

 

ANEXO


PROJETO DE QUALIFICAÇÃO E FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA NO ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃO COM ÊNFASE NO PRÉ-NATAL

CAPACITAÇÃO EM ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL DE RISCO HABITUAL PARA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

COMISSÃO PERMANENTE DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO DA REGIÃO NOROESTE/RJ.



Maio, 2017

 

INTRODUÇÃO



O Ministério da Saúde, através da Portaria 4.279 de 30/12/2010, instituiu a lógica de Redes de Atenção à Saúde como estratégia prioritária, para responder as necessidades de mudanças no modelo de atenção à saúde no SUS.

A Rede Cegonha foi lançada em março de 2001, e instituída pela portaria MS/GM nº 1.459/2011, que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada a gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.

Em maio de 2009 iniciou a discussão sobre a Rede Materno Infantil na Comissão Intergestores Regional da Região Noroeste – CIR – Noroeste.  Em 16 de agosto de 2013 iniciou o Grupo de Trabalho da Rede Cegonha para a construção do Plano da Rede Cegonha da Região Noroeste.

Seguindo as diretrizes da Portaria e o Plano Regional da Rede Cegonha – Noroeste, nasce este projeto com o objetivo de enfrentamento das dificuldades encontradas em nossa região, tais como: pré-natal centralizado, profissionais não capacitados relacionadas às práticas do pré-natal, além da dificuldade de locomoção dos

profissionais para outra região, para realizarem treinamento.  Com isso, torna-se necessário capacitação regional para o desempenho de uma prática segura no Pré-Natal de Risco Habitual no ambiente de trabalho.

  A fim de efetivar as ações contamos com a parceria do Programa Nacional de Telessaúde Brasil-Redes da UERJ, apoio da Superintendência de Educação em Saúde e da Superintendência de Atenção Básica da SES para o Projeto de Capacitação de Médicos e Enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família em Atenção Pré-natal de Risco Habitual.

De setembro a dezembro de 2016 foi realizada a primeira Capacitação em Atenção ao Pré-Natal de Risco Habitual para a Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro.  Foi ofertado um total de 60 vagas, para médicos e enfermeiros da ESF e enfermeiros da EACS (Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde), contemplando todos os municípios e certificados 36. A capacitação foi desenvolvida com tutores e facilitadores da região, e em serviço, o que veio facilitar a capacitação. Para a realização do curso contou com a parceria do COSEMS com interface com o GC Rede Cegonha Noroeste e GT AB.

OBJETIVOS



Objetivo Geral:

·         Capacitar médicos e enfermeiros da ESF e enfermeiros da EACS da Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro para atuarem na Atenção ao Pré-natal de Risco Habitual, de acordo com as diretrizes da Rede Cegonha.

Objetivos Específicos:                               

•      Capacitar médicos e enfermeiros na assistência ao pré-natal, com foco no pré-natal de risco habitual.

•      Promover a prática semipresencial para otimizar a qualificação profissional.

•      Integrar o ensino e o serviço, através da Telessaúde, para a melhoria da qualificação profissional, por conseguinte, o atendimento à população.

•      Capacitar profissionais a identificarem, precocemente, os desvios da normalidade do processo gestacional e risco gestacional para encaminhamento oportuno para serviço de atendimento adequado.

•      Qualificar a assistência Pré-Natal na Atenção Básica, com a finalidade de diminuir os agravos evitáveis (sífilis neonatal e mortalidade materna) e melhorar os indicadores materno-infantis na Região Noroeste do Estado do RJ.



JUSTICATIVA



            A partir dos dados coletados por meio de levantamento do Projeto de Adesão da Rede Cegonha da região Noroeste do estado do Rio de Janeiro, citamos abaixo alguns indicadores de atenção e os indicadores de mortalidade e morbidade onde se observam a fragilidade e a necessidade de organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade na atenção à saúde da referida população.

 

Proporção de recém-nascidos com baixo peso ao nascer – faixas < 750g, 750 a 1499g e 1500 a 2499g – 2010 a 2012 – REGIÃO NOROESTE

 

Peso

 

< 750g

 

 

750 a 1499g

 

1500 a 2499g

Ano

2010

2011

2012

2013

2010

2011

2012

2013

2010

2011

2012

2013

Região Noroeste

0,46

0,52

0,15

0,13

0,85

0,77

0,99

1,24

6,56

5,57

5,94

6,66

Estado

0,39

0,39

0,38

0,37

1,15

1,14

1,19

1,16

7,60

7,58

7,56

7,46

Fonte: Projeto de Adesão da Rede Cegonha da Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro – outubro de 2014

 

Proporção de gestantes cadastradas no SISPRENATAL em relação aos nascidos vivos, por residência da mãe no mesmo período de 2009 a 2012 - REGIÃO NOROESTE.

Município

2009

2010

2011

2012

Cad. SIS

SINASC

% cober

Cad. SIS

SINASC

% cober

Cad. SIS

SINASC

% cober

Cad. SIS

SINASC

% cober

APERIBE

111

91

121,98

105

116

90,52

55

122

45,08

35

123

28,46

BOM JESUS DO ITABAPOANA

402

506

79,45

431

507

85,01

379

467

81,16

364

406

89,66

CAMBUCI

96

157

61,15

108

142

76,06

137

134

102,24

134

159

84,28

CARDOSO MOREIRA

71

127

55,91

96

142

67,61

75

129

58,14

73

114

64,04

ITALVA

107

158

67,72

69

161

42,86

34

166

20,48

57

153

37,25

ITAOCARA

103

264

39,02

111

270

41,11

144

250

57,60

94

245

38,37

ITAPERUNA

842

1.142

73,73

571

1.169

48,85

799

1.170

68,29

742

1.224

60,62

LAJE DO MURIAE

43

81

53,09

110

76

144,74

93

89

104,49

96

94

102,13

MIRACEMA

357

376

94,95

302

370

81,62

265

379

69,92

103

369

27,91

NATIVIDADE

195

210

92,86

169

190

88,95

169

161

104,97

150

183

81,97

PORCIUNCULA

195

203

96,06

223

267

83,52

196

255

76,86

107

218

49,08

SANTO ANTONIO DE PADUA

92

452

20,35

274

465

58,92

223

444

50,23

189

468

40,38

SAO JOSE DE UBA

96

103

93,20

57

103

55,34

91

96

94,79

60

104

57,69

VARRE-SAI

86

167

51,50

128

135

94,81

102

160

63,75

156

153

101,96

Fonte: Projeto de Adesão da Rede Cegonha da Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro – outubro de 2014

 

Proporção de gestantes cadastradas no SISPRENTAL com até 20 semanas e com realização de exames básicos do 1º trimestre da gestação – 2009-2012 - REGIÃO NOROESTE

Município

2009

2010

2011

2012

Cad. SIS

Exames 1º trim

% Exames 1º trim

Cad. SIS

Exames 1º trim

% Exames 1º trim

Cad. SIS

Exames 1º trim

% Exames 1º trim

Cad. SIS

Exames 1º trim

% Exames 1º trim

APERIBE

111

15

13,51

105

8

7,62

55

10

18,18

35

8

22,86

BOM JESUS DO ITABAPOANA

402

222

55,22

431

113

26,22

379

124

32,72

364

119

32,69

CAMBUCI

96

33

34,38

108

39

36,11

137

12

8,76

134

1

0,75

CARDOSO MOREIRA

71

0

0,00

96

12

12,50

75

13

17,33

73

9

12,33

ITALVA

107

25

23,36

69

18

26,09

34

17

50,00

57

14

24,56

ITAOCARA

103

27

26,21

111

33

29,73

144

28

19,44

94

22

23,40

ITAPERUNA

842

197

23,40

571

79

13,84

799

106

13,27

742

107

14,42

LAJE DO MURIAE

43

7

16,28

110

0

0,00

93

5

5,38

96

19

19,79

MIRACEMA

357

169

47,34

302

86

28,48

265

116

43,77

103

32

31,07

NATIVIDADE

195

16

8,21

169

34

20,12

169

27

15,98

150

10

6,67

PORCIUNCULA

195

59

30,26

223

53

23,77

196

22

11,22

107

8

7,48

SANTO ANTONIO DE PADUA

92

0

0,00

274

12

4,38

223

41

18,39

189

43

22,75

SAO JOSE DE UBA

96

15

15,63

57

16

28,07

91

26

28,57

60

34

56,67

VARRE-SAI

86

33

38,37

128

53

41,41

102

31

30,39

156

61

39,10

Fonte: Projeto de Adesão da Rede Cegonha da Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro – outubro de 2014

 

Percentual de partos cesáreos em relação ao total de partos hospitalares, ocorridos em nascidos vivos na Região Noroeste, segundo região/município de residência da mãe - Período 2008 a 2012

Período: 2008-2012

2008

2009

2010

2011

2012

Região/ Município

Cesáreos

Total parto

%

Cesáreos

Total parto

%

Cesáreos

Total parto

%

Cesáreos

Total parto

%

Cesáreos

Total parto

%

Noroeste

3268

4062

80,45

3303

4037

81,81

3419

4113

83,12

3261

4022

81,07

3411

4013

84,99

Aperibé

102

110

92,73

85

91

93,41

112

116

96,55

114

122

93,44

117

123

95,12

Bom Jesus do Itabapoana

400

502

79,68

403

506

79,64

376

507

74,16

381

467

81,58

342

406

84,24

Cambuci

121

153

79,08

138

157

87,90

127

142

89,44

111

134

82,84

143

159

89,94

Cardoso Moreira

112

146

76,71

101

127

79,53

128

142

90,14

95

129

73,64

87

114

76,32

Italva

134

151

88,74

138

158

87,34

149

161

92,55

155

166

93,37

140

153

91,50

Itaocara

278

289

96,19

246

264

93,18

256

270

94,81

240

250

96,00

235

245

95,92

Itaperuna

890

1.107

80,40

951

1.142

83,27

981

1.169

83,92

883

1.170

75,47

1.010

1.224

82,52

Laje do Muriaé

69

87

79,31

56

81

69,14

63

76

82,89

73

89

82,02

78

94

82,98

Miracema

288

396

72,73

262

376

69,68

251

370

67,84

278

379

73,35

272

369

73,71

Natividade

116

162

71,60

152

210

72,38

146

190

76,84

105

161

65,22

136

183

74,32

Porciúncula

160

223

71,75

140

203

68,97

206

267

77,15

205

255

80,39

190

218

87,16

Sto Antônio de Pádua

376

480

78,33

389

452

86,06

407

465

87,53

394

444

88,74

427

468

91,24

São José de Ubá

79

81

97,53

101

103

98,06

102

103

99,03

94

96

97,92

102

104

98,08

Varre-Sai

143

175

81,71

141

167

84,43

115

135

85,19

133

160

83,13

132

153

86,27

 SES: Componente Atenção Básica, Indicadores de Saúde e Roteiro do Plano de Ação -24/10/13;

 Projeto de Adesão da Rede Cegonha da Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro – outubro de 2014

            A proporção de recém-nascidos com baixo peso ao nascer, proporção de gestantes cadastradas no SISPRENATAL com até 20 semanas e com realização de exames do 1° trimestre da gestação, percentual de partos cesáreos em relação ao total de partos hospitalares e os óbitos em mulheres em idade fértil que em sua maioria estão diretamente ligados à assistência ao pré-natal, mostram a necessidade de buscar sustentação para descentralizar o pré-natal e para tal é necessário capacitar médicos e enfermeiros da ESF e enfermeiros da EACS para que as ações tenham respaldo cientifico.

            O pré-natal bem realizado na Atenção Básica não apenas reduz complicações durante a gestação, mas também facilita a atuação dos especialistas na sala de parto, diminuindo os riscos iminentes do parto, além do acompanhamento da saúde no pré-natal. O pré-natal é um procedimento totalmente possível de ser bem realizado por médicos e enfermeiros.

CONTRIBUIÇÕES



A capacitação dos profissionais Médicos e Enfermeiros da ESF/EACS em Atenção Pré-natal de Risco Habitual é essencial para a consolidação da Rede Cegonha como estratégia para a assistência de qualidade ao pré-natal e parto e nascimento e redução das altas taxas de morbi-mortalidade materna e perinatal.

            Espera-se que esta proposta de Capacitação em Atenção ao Pré-Natal de Risco Habitual sistematize o atendimento das gestantes com vistas a uma gravidez bem acompanhada pela equipe de saúde, menos tempo de espera para executar os exames das gestantes, maior adesão das mesmas ao início do pré-natal no momento certo.

PÚBLICO-ALVO



Médicos e Enfermeiros que atuam na ESF e Enfermeiros que atuam na EACS na Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro.

METODOLOGIA



A capacitação será realizada nos municípios que serão Polos de Referência para parto de Risco Habitual, descrito no Projeto de Adesão da Rede Cegonha da Região Noroeste, com a supervisão de tutores locais selecionados, respeitando-se os critérios estabelecidos pela SES-RJ em parceria com o Grupo Condutor Regional da Rede Cegonha, CIES e CIR Noroeste, conforme descrito a seguir:

1 – Critério para seleção do Coordenação da Capacitação:

•         A Coordenação Colegiada da Capacitação Será formada pelos Representantes Regionais da CIR, Rede Cegonha, CIES, Atenção Básica e COSEMS/RJ e estes indicarão um coordenador geral para acompanhamento de todo o processo da capacitação, fazendo contato com os municípios caso haja necessidade buscando apoio para os alunos como, por exemplo, liberação para participação e carro para deslocamento.

•         Ao final de cada turma, a Coordenação Colegiada da Capacitação promoverá encontro de avaliação onde os tutores e facilitadores farão uma avaliação qualitativa e quantitativa do processo ensino-aprendizagem.

 

2 - Critério para seleção do Tutor:

Tutor médico e enfermeiro e facilitadores:

Serão mantidos os Tutores já selecionados e capacitados durante o PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO DE TUTORES SEMI-PRESENCIAIS PARA A CAPACITAÇÃO DE MÉDICOS E ENFERMEIROS EM ATENÇÃO PRÉ-NATAL DE RISCO HABITUAL PARA AS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, ocorrida em 2016. 

 

3 - Critério para seleção de Alunos:

•         Ser médico ou enfermeiro da ESF e /ou enfermeiro do EACS.

•         Ser da ESF da Região Noroeste e indicado pela gestão dos municípios-alvo desse projeto.

•         Ter liberação do Gestor municipal para participar do curso.

 

4 – Atualização dos Tutores e Facilitadores:

•         Será realizado, com apoio da Superintendência de Educação em Saúde, uma Oficina de Atualização na metodologia para os tutores e facilitadores, já que serão os mesmos da capacitação estadual, conforme mencionaram acima.

•         Estima-se que cada Tutor será responsável por cerca 20 alunos por turma, com formação de 120 alunos (profissionais médicos e/ou enfermeiros) – durante 6 meses.

•         Para a realização da capacitação serão necessários:

- Tutores (média de 20 alunos por turma): 03 tutores (03 turmas em 3 meses totalizando 06 turmas em 06 meses.

- Facilitadores (média de 2 supervisores para 3 tutores); 02 facilitadores (3 turmas em 3 meses totalizando 6 turmas em 6 meses.

- Equipe da Superintendência de Atenção Básica, da Educação em Saúde da SES/RJ e do Laboratório de Telessaúde.

- Coordenador Geral da Capacitação

- Material a ser reproduzido: impressão do Caderno de Atenção Básica nº 32 Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco e Manual Teste Rápido: 166 cópias de cada.

 

5 – Capacitação Teórica e Prática

•         A parte teórica será realizada à distância, com cinco momentos presenciais ao longo desse processo e dividida por módulos. Ao longo dos módulos o aluno será submetido a uma avaliação quantitativa.

•         Cada turma terá em média 20 alunos com tempo máximo de conclusão de 3 meses.

•         A atividade prática será de preferência no local de trabalho do tutor sob supervisão direta deste. 

•         Para a conclusão da capacitação os alunos terão que obter 70 ou mais pontos e que tiverem ido a, pelo menos, três encontros presenciais e a, pelo menos, três turnos de prática com gestantes. A certificação da capacitação será feita pelo Telessaúde/UERJ, SES/RJ, CIR/CIES Noroeste, em parceria com o COSEMS/RJ.

           

6 – Capacitação em serviço:

•         Os alunos serão capacitados em serviço sob a supervisão do tutor. Cada tutor deverá ficar responsável por 20 alunos.

•         Os tutores devem promover a capacitação em serviço com uma carga horária de 20 horas distribuídas em 5 turnos de  4 horas.

•         Espera-se que o aluno, durante o treinamento da parte prática, realize cerca de 15 consultas com gestantes.

ATRIBUIÇÕES REFERENTES ÀS ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DA CAPACITAÇÃO.



ITEM

RESPONSÁVEL

Aprovação do Projeto na CIB

CIR

Início das 4 primeiras turmas

TUTORES

Monitoramento e supervisão de desenvolvimento dos alunos com geração de relatórios

FACILITADORES

Avaliação qualitativa e quantitativa do processo ensino-aprendizagem das primeiras turmas

TUTORES

Início das demais 4 turmas

TUTORES

Monitoramento e supervisão de desenvolvimento dos alunos com geração de relatórios.

FACILITADORES

Avaliação qualitativa e quantitativa do processo ensino-aprendizagem das demais 4 turmas

TUTORES

Avaliação geral

COLEGIADA COLEGIADA

A carga horária Total de capacitação será de 60 horas sendo 20 h na plataforma, 20 horas presenciais (cinco encontros) e 20 h (cinco turnos de quatro horas cada) de prática para atendimento de gestantes, de acordo com a demonstração a seguir:

Atividades de encerramento e avaliação: Fórum de Boas Práticas na assistência pré-natal de risco habitual. Apresentação de mudanças nos processos de trabalho, condutas exitosas, plano de descentralização do Pré-natal.

                      

CRITERIOS DE PONTUAÇÃO DOS ALUNOS VIDEOAULAS - CAPACITAÇÃO PRÉ-NATAL

Itens

Atividades no módulo à distância  (80 pontos)

Atividade

Pontuação

Observação

Vídeo-aulas

Assistiu entre  26 e 28:  30 pontos

Assistiu entre 24 e 25 aulas 20 pontos

Assistiu entre 15 e 23 aulas 10 pontos

Assistiu menos de 15 aulas 0 ponto

 
Teleconsultoria

Solicitou 1 teleconsultoria 3  pontos

Solicitou 2 teleconsultorias 6 pontos

Solicitou 3 teleconsultorias 10 pontos

 
Prova

40 pontos

 
Participação nos encontros presenciais (40 pontos)

Para cada Encontro

10 pontos

Só será certificado o aluno que comparecer a, pelo menos, três encontros presenciais.

Prática com gestantes (20 pontos)

Cada turno

5 pontos

Só será certificado o aluno que comparecer a, no mínimo, três turnos de prática

OPERACIONALIZAÇÃO



 

            A Capacitação virtual será implementada na plataforma colaborativa do Laboratório de Telessaúde da UERJ disponível em www.telessaude.uerj.br

- RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS:

1. Corpo Docente

- Coordenador Geral da Capacitação

2. Local com capacidade para 30 pessoas, com data-show e computador. A identificação do local anteriormente citado bem como a unidade para a parte prática capacitação ficará a cargo da gestão municipal executora

O Projeto será executado com verba contemplado pela Portaria GM/MS nº 2.953 de 25 de novembro de 2009, Estratégia de Qualificação e fortalecimento da Atenção Básica nas áreas temáticas: acolhimento e humanização, diabetes e hipertensão, Deliberado pela CIB-RJ nº 0792 de 3 de dezembro de 2009.  O recurso encontra depositado na do Banco do Brasil, Agência 0074-4 conta corrente 36.360-X.

- CUSTO DO PROJETO

Total de aluno previsto: 120 profissionais 

Curso de duração de 6 meses (3 meses cada turma)

CUSTEIO

Profissional

Memória de cálculo

Nº de profissionais

Valor único

Valor

 Mensal

 [R$]

Valor INSS

 21% [R$]

Valor Bruto/mês

[R$]

Valor total por 6  meses

Corpo Docente

Coordenador geral*

(1 coord. x 6 meses)

  1

  1.500,00

315,00

1.815,00

10.890,00

Tutor

(3 T..x 6  meses)

1 tutor para 1turma (cerca de  20 alunos)

3

  2.100,00

441,00

2.541,00

45,738,00

Facilitador

(2 F. x 6 meses)

1 facilitador para 3 turmas

2

  1.500,00

315,00

1.815,00

21790,00

Subtotal

            78.408,00

 

Material de Informática e de Reprodução Gráfica

Reprodução do Caderno de Atenção Básica nº 32 Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco

01 para cada participante (alunos, tutores e coord.)

166 cópias

70,00

      11.620,00

Reprodução Manual teste Rápido

166 cópias

15,00

      2.490,00

Produção gráfica

50 folhas de estudo por turma

300

0,30

      90,00

Subtotal

            14.200,00

 

Custo total do projeto

  92.608,00

                 
Obs.: * Profissional a ser contratado (de carreira municipal ou não)

CRONOGRAMA



 

Ano: 2017/2018

Ações:

Ma

i

J

un

J u l

Ag

o

S

e

 t

Ou t

No

v

De z

J

a

n

F

e

v

Tramitação do processo

X

X

X

X

           
Aprovação do Projeto na CIR e na CIB

  X

X

             
Oficina de planejamento e Atualização dos tutores e facilitadores

    X

             
Início das 3 primeiras turmas

      X

           
Monitoramento e supervisão de desenvolvimento dos alunos com geração de relatórios

      X

X

X

       
Avaliação qualitativa e quantitativa do processo ensino-aprendizagem das primeiras turmas

          X

       
Início das demais 3 turmas

            X

     
Monitoramento e supervisão de desenvolvimento dos alunos com geração de relatórios.

            X

X

X

 
Avaliação qualitativa e quantitativa do processo ensino-aprendizagem das demais 6 turmas

                X

 
Avaliação geral da capacitação

                  X

 

 

RESPONSÁVEL PELO PROJETO DE CAPACITAÇÃO



Coordenador CIES da Região Noroeste

Coordenadora do Grupo Condutor da Rede Cegonha da Região Noroeste

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências Bibliográficas

 

  1. Brasil Ministério da Saúde, MANUAL PRÁTICO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA REDE CEGONHA; disponível em http://www.saude.mt.gov.br/upload/documento/444-09312-SES-MT].pdf; acessado em 10/08/12.
 

  1. Portaria MS/GM Nº 1459 DE 24 DE JUNHO DE 2012, institui, no âmbito do Sistema  Único de Saúde - SUS -    a Rede Cegonha.
 

  1. Brasil, Ministério da Saúde; Orientações para Elaboração de Proposta da Rede Cegonha versão: 12 de abril de 2012; disponível em  http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cegonha_freq.pdf; acessado em10/08/12.
 

  1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.
 

  1. Portaria GM/MS nº 2.953 de 25 de novembro de 2009, Estratégia de Qualificação e fortalecimento da Atenção Básica nas áreas temáticas: acolhimento e humanização, diabetes e hipertensão