CIB-RJ

Participantes da reunião da CIB-RJ

PARTICIPANTES DA 10ª REUNIÃO ORDINÁRIA

Data: 10.10.2000

Titulares da SES/RJ e COSEMS: Dr. Valcler Rangel Fernandes (Subsecretário de Planejamento e Desenvolvimento); Dr. José Carlos de Campos Monteiro (Coordenador Geral de Controle e Avaliação); Dr. Valter Luiz Lavinas (SMS de Areal); Dr. Ronaldo Luiz Gazolla (SMS do Rio de Janeiro); Dr. Paulo Pereira Camandaroba (SMS de Teresópolis) e Dr.ª Analice da Silva Martins (SMS de Volta Redonda) e Dr. Guilherme Azevedo (SMS de Armação de Búzios).

Suplentes: Dr.ª Márcia Regina da Silva Freitas (Assessora do Gabinete/SES); Dr. Juraci Vieira Sérgio (Diretor do Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico); Dr.ª Ceres Albuquerque (Diretora do Centro de Programação em Saúde); Dr. Giovanni Serpa (SMS de Magé); Dr. Valmi Pessanha Pacheco (Substituto do Secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro); Dr. Waldecy Augusto de Almeida (SMS de São José do Vale do Rio Preto) e Dr. José Maurício dos Anjos Silva (SMS de Cabo Frio). Representante da FNS: Dr. Guilherme Franco Netto.

Desenvolvimento da Reunião

DESENVOLVIMENTO DA 10ª REUNIÃO ORDINÁRIA

Data: 10.10.2000

I - Informes do COSEMS - VIGISUS - Dr. Valter Lavinas informou que os polos do VIGISUS foram definidos e aprovados na CIB, entretanto, a implantação dos mesmos não estava em andamento. Solicitou informações a respeito. Dr.ª Maria de Lourdes relatou que ocorreram algumas mudanças no próprio acompanhamento do projeto VIGISUS e que fora contratado um administrador para auxiliar na gestão do mesmo, inclusive no que tange a parte financeira. Expôs que algumas decisões já foram tomadas acerca dos polos e dos núcleos, como por exemplo, a contratação de serviços de empresas de arquitetura para a elaboração dos projetos de todos os núcleos e polos. Informou que, além disso, foi agilizado o processo de contratação de serviços para capacitação de recursos humanos. Expôs que as Reuniões do VIGISUS estavam acontecendo semanalmente para agilizar esse trabalho. Com relação à rede de laboratórios, informou que o projeto de reforma e ampliação do laboratório de saúde pública de Niterói foi encaminhado para análise técnica e aprovação do MS em abril, mas este ainda não fez o deferimento. Informou que o projeto do laboratório de saúde pública do município do Rio de Janeiro seria finalizado em breve, para posterior apresentação ao MS. Quanto aos projetos de três laboratórios regionais, expôs que estava aguardando a conclusão do processo de contratação da empresa prestadora de serviços de arquitetura, iniciado em abril.

Departamento Geral de Insumos Básicos (DGIB) - Dr. Valter informou que os municípios continuam encontrando dificuldades no acesso ao DGIB. Expôs que muitas SMSs marcaram horário com o DGIB e não foram atendidas, sob diversas alegações que não procedem, feitas pelos funcionários do DGIB. Declarou que esse fato estava gerando complicações também na aquisição de medicamentos. Dr.ª Márcia solicitou que os municípios formalizassem essa questão, informando o nome do funcionário que fez o atendimento, para que fossem adotadas as providências necessárias. Dr. Valcler declarou que esse problema de atendimento no DGIB não acontecia com todos os municípios, pois dependia muito também da organização das SMSs. Expôs que a direção do DGIB já foi acionada a esse respeito, entretanto, seria preciso que as SMS informassem o nome do funcionário que não prestou o atendimento devido.

Fluxo da Vinda dos Municípios à SES - Dr. Valter solicitou que houvesse uma organização para racionalizar a vinda dos municípios à SES. Dr. Valcler declarou que essa questão precisaria de uma interação maior entre SMSs e SES. Dr. Guilherme Azevedo perguntou se a distribuição de medicamentos poderia ser feita por Região, para evitar que todas as SMS de uma mesma região precisassem se deslocar até a SES. Dr. Valcler expôs que não tinha conhecimento sobre a possibilidade dessa distribuição regional, mas que poderia se informar sobre a viabilidade desse procedimento.

Medicamentos - Problemas Judiciais - Dr. Valter informou que muitos municípios estavam enfrentando problemas judiciais por não conseguirem determinados tipos de medicamentos. Dr. Paulo Camandaroba informou que recebeu uma ordem judicial para adquirir um medicamento de R$4.500,00, para uma criança sem diagnóstico e que estava internada num hospital federal. Expôs que conseguiu o medicamento através de um laboratório em Miami, com o próprio recurso do município. Expôs que essa situação precisa ser resolvida, pois os municípios estavam sendo prejudicados. Dr. Valcler informou que há duas semanas participou de um seminário que contou com a presença do Ministro da Saúde, representantes da Associação de Juízes Federais e a Associação de Procuradores do Ministério Público onde essa questão foi abordada. Foram expostos os argumentos do MS e dos Juízes, todos concordaram que o benefício da população era um objetivo comum e que era preciso discutir sobre as soluções possíveis para esses impasses judiciais. Dr. Valcler sugeriu que a SES e os SMS fizessem discussão semelhante com os juízes do Estado do Rio de Janeiro. Todos concordaram.

II - Aprovação das Atas - Dr. Valcler perguntou se as atas da 6ª, 7ª, 8ª, 9ª Reuniões Ordinárias e 2ª Reunião Extraordinária da CIB seriam aprovadas. Todas foram aprovadas, exceto a ata da 2ª Reunião Extraordinária, pois a Dr.ª Analice apontou erros de interpretação em algumas de suas falas. Dr.ª Analice iniciou a leitura das falas que gostaria de retificar, citou a fala contida na primeira página da ata: “Dr.ª Analice expôs que iria estudar a forma de conceder a gratificação aos servidores municipalizados” e leu a sugestão de correção: ‘Dr.ª Analice expôs que iria estudar junto à Procuradoria e à Administração da Prefeitura Municipal uma forma de conceder a gratificação aos servidores municipalizados.’ Na segunda página da ata, solicitou que fosse retificada a frase: “Dr.ª Analice informou que seria de suma importância elaborar essa deliberação de forma cautelosa, para evitar maiores problemas”, que seria redigida da seguinte forma: ‘ Dr.ª Analice informou que seria de suma importância elaborar essa deliberação de forma cautelosa, para evitar distorções.’ Solicitou também que fosse suprimida a frase: “Dr.ª Analice expôs o receio de que o recurso parasse de ser enviado após a criação da lei para pagamento da gratificação.”, pois não condizia com a exposição que fizera acerca do assunto. Não houve objeções e a referida ata foi aprovada de acordo com as correções da Dr.ª Analice.

III - PACS E PSF - Dr. Valcler informou que Valença encaminhou seu pleito, que foi devidamente apreciado pela C.T. e recebeu parecer favorável. A CIB aprovou o pleito de Valença.

Informe Geral do PACS e PSF - Dr.ª Adélia informou que, segundo a Portaria n° 1013 GM, de 08.09.2000, o cadastro de profissionais do SIAB geraria os dados sobre as equipes de Saúde a Família e Agentes Comunitários de Saúde dos municípios, que seriam utilizados como base para o cálculo do incentivo. Informou que o terceiro artigo dessa Portaria exigia que os municípios realizassem o cadastro das famílias, não por cobertura, mas de todas as famílias atendidas pelas equipes de Agentes Comunitários de Saúde. Dr. Guilherme Azevedo perguntou sobre a situação de seu município, que está habilitado no PSF Similar. Dr.ª Adélia informou que o MS iria elaborar uma Portaria específica para Armação de Búzios. Informou que o MS repassava o recurso a partir da competência em que o mesmo entrasse na conta, portanto, os municípios tinham o prazo de dois meses para iniciar o envio das informações. Ressaltou que, segundo essa nova Portaria, caso o município não encaminhasse as informações, teria seu PAB cortado. Mirian citou os municípios que já tiveram seus recursos bloqueados: Carmo, Conceição de Macabu, Japeri, Niterói, Santa Maria Madalena e Varre-Sai. Dr.ª Adélia informou que Carmo e Rio das Flores já tiveram a situação normalizada, e que os demais ainda apresentam pendências com o sistema de informações. Informou que a Coordenação do PACS e PSF/SES realizaria uma reunião no dia 30/10, com os Coordenadores dos Municípios, para esclarecer as dúvidas sobre os cadastros.

IV - PCCN - Dr. Valcler citou os municípios que enviaram seus Planos de Combate às Carências Nutricionais, todos aprovados pela C.T.: Duque de Caxias, Carapebus, Quissamã, São João da Barra e Rio de Janeiro. A CIB aprovou os PCCNs supracitados.

V - Planejamento Regional - Aprovação da Proposta das Oficinas, outubro/novembro - Dr. Valcler informou que a integração regional foi vista como fator estratégico para superar as desigualdades dos sistemas de saúde, realizando um planejamento ascendente, com participação dos municípios. Informou que, por coincidência, o MS iria convocar os Estados para discutir a questão da necessidade de regionalização. Informou sobre a realização do Seminário para estruturação do planejamento regional, que seria feito em conjunto com os técnicos indicados pelos Secretários Municipais de Saúde, onde seria possível inferir sobre os diagnósticos necessários para a organização desse projeto. Distribuiu cópias do anteprojeto do Seminário de Planejamento em Saúde para todos os participantes. Informou que o Seminário se realizaria nos dias 22, 23 e 24 de novembro, no Hotel Guanabara. Explicou que essas datas foram marcadas previamente porque, se fossem agendadas sem antecedência, não seria possível conseguir a reserva nesse hotel. Declarou que a SES estava reunindo esforços para conseguir custear a hospedagem dos técnicos dos municípios para esse Seminário, porém, não sabia informar se todos poderiam receber essa ajuda. Solicitou aos municípios que custeassem a vinda de alguns técnicos e informou que a SES estava estudando a possibilidade de os consórcios colaborarem com essa questão. Solicitou a presença, principalmente, dos técnicos das áreas de Saúde Coletiva, Planejamento e Controle e Avaliação. Declarou que o Seminário também estaria aberto para a participação dos SMSs e que estava sendo proposta a participação de um representante do CMS de cada região do Estado, a ser definido pelo CES. Informou que estava trabalhando os dados de cada região, com os núcleos de integração e planejamento estratégico, a fim de que a SES pudesse apresentar essas informações no Seminário, onde seriam definidas propostas para a promoção da saúde, abrangendo também os indicadores de qualidade e humanização. Dr. Ronaldo Gazolla expôs que deveriam ser definidos os assuntos que seriam debatidos no seminário, para que os gestores tivessem base para discutir e apresentar suas propostas. Dr. Valcler informou que esse Seminário seria semelhante ao projeto realizado com a Região da Baixada Fluminense, onde as informações foram trabalhadas anteriormente com os SMSs e só então, foram apresentadas no seminário, para que não houvesse dissonância entre o projeto e as propostas dos gestores municipais. Informou que, através do Seminário, seria possível conseguir elementos que auxiliariam na elaboração do Plano Estadual de Saúde. A CIB aprovou o Planejamento Regional apresentado pelo Dr. Valcler.

VI - CES - Dr. Valcler informou que esse ponto de pauta foi solicitado na reunião anterior da CIB, para discussão da participação do CES nas decisões da CIB. Informou que o CES foi convocado para participar desta reunião, entretanto, nenhum representante compareceu. Informou que a Dr. ª Santinha (Secretária Executiva do CES), não pôde comparecer porque estava em Brasília. Perguntou se a CIB realizaria essa discussão, mesmo sem a presença de um representante do CES. Todos concordaram que essa discussão fosse sobrestada.

VII - FUNASA - Discussão dos Centros de Controle de Zoonoses - Dr. Valcler informou que esse ponto de pauta foi solicitado na reunião anterior da CIB, por conta da necessidade de esclarecimento acerca das questões ligadas aos Centros de Controle de Zoonoses, implantados em alguns municípios sem que a CIB fosse consultada. Dr. Guilherme Franco informou que houve uma discussão com o Presidente da FNS sobre a política de zoonoses e que foi exposta a existência de um financiamento para ampliação dos centros de zoonoses nos estados. Informou que convocou o Dr. Zamir (Coordenador do PEAa), para auxiliar na organização de uma estratégia para pleitear esse recurso. Expôs que houve a ampliação dos CCZs de Niterói, Rio e Campos, e que estavam em construção os CCZs de Nova Iguaçu e Paracambi. Declarou que haveria a ampliação para Angra dos Reis, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Petrópolis, Resende, São Gonçalo, São João de Meriti, Teresópolis, Volta Redonda e que, posteriormente, haveria ampliação para Cabo Frio, Araruama e Magé. Informou que foi observada a necessidade de realizar-se uma política estadual de controle de zoonoses, pois estavam sendo implantados centros em municípios próximos, enquanto algumas regiões importantes, como a Noroeste, não foram contempladas. Declarou que, na reunião com a FNS, foi deliberado que os municípios interessados deveriam apresentar seus projetos, sem que fosse esquecida a necessidade posterior de discussão de uma política estadual de centros de zoonoses. Expôs que os municípios contemplados foram escolhidos através de critérios da FNS, porém, ao longo do tempo, foi possível verificar que os aspectos epidemiológicos e de assistência não foram obedecidos. Dr. Zamir declarou que era preciso definir uma estratégia estadual para atender as regiões de forma eficaz. Expôs que não seria possível implantar centros em todos os municípios, portanto, tornar-se-ia indispensável o diagnóstico das prioridades. Declarou que, além da definição dos municípios a serem contemplados, seria de suma importância definir o tipo de CCZ e os serviços que seriam oferecidos em cada município. Dr.ª Analice informou que todos os CCZs apresentam um projeto único, possuem o mesmo tamanho e equipamentos. Declarou que esse recurso para os CCZs era importante, mas que precisaria ser discutida a condução desses projetos. Informou que os municípios já apresentaram seus projetos dos CCZs na época em que houve a discussão do VIGISUS e que a FUNASA possui o mapeamento dos municípios e os dados, portanto, essa questão já deveria ter sido definida. Dr. Paulo Camandaroba propôs que, ao invés de contemplar três municípios da Região Serrana, poderia ser contemplado um município de outra região. Dr. Guilherme Azevedo declarou que sua Região não havia sido contemplada. Solicitou que fosse considerada a possibilidade de implantação de um CCZ no terreno do Hospital Barra de São João e não em Cabo Frio, para que pudesse ser realizada a integração entre todos os municípios da Região. Expôs que a CIB deveria ter sido consultada sobre quais municípios seriam contemplados. Dr. Valter Lavinas concordou com o Dr. Guilherme Azevedo, e informou que a Região Centro Sul também não foi contemplada. Dr. Guilherme Azevedo sugeriu que esse processo de ampliação dos CCZs fosse interrompido até que a FUNASA fosse acionada a respeito e que os problemas existentes fossem resolvidos. Dr. Zamir declarou que interromper esse processo seria uma perda de tempo e recurso, sugeriu que antes da implantação dos próximos CCZs, fosse discutida a questão dos serviços adequados à demanda de cada município. Dr. Paulo Camandaroba expôs que interromper a implantação dos CCZs, nesse momento, seria um retrocesso, visto que alguns municípios já estavam recebendo o recurso para a implantação. Dr. Guilherme Franco propôs que fossem mantidos os municípios contemplados, mas que, em 2.002, um município da Região Noroeste, um da Região dos Lagos e um município da Centro Sul pudessem aderir. Dr. Valcler expôs que, no decorrer dessa discussão, podia-se observar o consenso entre os SMSs e os membros da CIB acerca da necessidade de definição de um perfil dos CCZs, a importância de ser solicitada a inclusão de três regiões (Centro Sul, Noroeste e Baixada Litorânea), além da solicitação para que as próximas decisões da FNS fossem tomadas em conjunto com a CIB. Dr. Valcler solicitou que o Dr. Guilherme Franco e o Dr. Zamir elaborassem uma minuta de deliberação da CIB, nesses termos, para ser encaminhada junto com a ata desta plenária. A CIB concordou com esse encaminhamento.

VIII - Teto Financeiro - Dr.ª Ceres citou um dos expedientes analisados na C.T.: Ofício n° 190/SMSPS/00, da SMS de Sumidouro. Informou que o ofício solicita o retorno de recursos do teto financeiro de Sumidouro, atualmente alocados em outros municípios. Declarou que esses municípios não estavam atendendo os munícipes de Sumidouro. No ofício consta que essa solicitação foi feita para que Sumidouro pudesse realizar a pactuação, junto à diretoria regional de saúde de Leopoldina, das internações do Hospital São Salvador, situado em Além Paraíba. Dr.ª Cecília relatou que, ao longo do tempo, mandava pacientes para Além Paraíba, fazendo o pagamento através da fonte 00. Declarou que ocorreu um impasse quando cobraram R$3.000,00 do teto de seu município, referente ao atendimento realizado pelo município de Carmo, mas o pagamento desse valor já havia sido efetuado através dessa fonte. Informou que essa situação precisava ser resolvida, pois seu município estava sendo cobrado duas vezes. Expôs que procurou atendimento no município de Itaperuna, entretanto, não conseguiu atendimento adequado. Informou que o único município que estava atendendo Sumidouro era Teresópolis. Abordou a questão ocorrida com o município de Sapucaia, onde Bananal, município de São Paulo, fez solicitação de pactuação semelhante. Expôs que isso também poderia ser feito com relação ao seu município e o município situado em MG (Além Paraíba ou Leopoldina?). Dr.ª Ceres afirmou que a forma de pagamento administrativo precisa ser evitada ao máximo, para que problemas como esse não ocorram. Declarou que o ocorrido com os municípios de Sapucaia e Bananal foi diferente desta questão apresentada por Sumidouro, pois o recurso para Sapucaia não saiu do Teto Estadual. Dr. Valcler expôs que a pactuação com Bananal foi solicitada pela SES/SP, onde vieram designadas todas as demandas do município e os dados referentes ao município de Sapucaia. Dr. Valcler sugeriu que a Dr.ª Cecília realizasse o mesmo procedimento, organizando um levantamento sobre a sua demanda de pacientes e fazendo uma solicitação, à SES/MG, dos dados sobre as internações no Hospital São Salvador, em Além Paraíba. A CIB concordou com esse encaminhamento, assim como a Dr.ª Cecília. Dr.ª Ceres informou sobre o outro expediente, Ofício n° 315, encaminhado pela SMS de Valença, o qual solicita revisão de seu Piso de Atenção Básica. Informou que esse ofício foi analisado pela C.T. Declarou que o valor do piso de Atenção Básica era fixado de acordo com o censo de 1996, portanto, não havia como realizar essa revisão sem novos dados populacionais. Expôs que todos os pisos seriam revistos após a conclusão do censo 2000.

IX - Plano de Humanização do Pré-Natal e Nascimento - Dr.ª Tizuko informou sobre as Portarias n.º 569, 570, 571 e 572, que estabelecem as diretrizes desse Plano. Informou que a Portaria n.º 571 continha o Componente II, de investimento para as entidades mantenedoras das maternidades. Informou que havia o prazo até 29 de outubro para os municípios interessados encaminharem seus pleitos. Expôs que as entidades privadas não seriam contempladas, apenas as públicas e as filantrópicas. Informou que os municípios que não encaminhassem seu pleitos dentro do prazo seriam contemplados no próximo ano. Abordou a importância de os municípios encaminharem as informações sobre as maternidades ao PAIMSCA, através de um questionário elaborado com o objetivo de avaliar a capacidade das maternidades para atender às exigências preconizadas nas Portarias. Informou que este questionário do PAIMSCA foi entregue a todos os municípios, bem como o Termo de Adesão municipal, que havia sido republicado em outubro. Informou que Nova Iguaçu, São João e Duque de Caxias encaminharam seus pleitos, faltavam os demais municípios da Baixada Fluminense. Informou que Conceição de Macabu e Comendador Levy Gasparian também não encaminharam seus pleitos.

X - Apresentação do Seminário da RNIS - Dr.ª Ilara informou que há R$390.000,00 para financiar a capacitação de profissionais das SMS em formação e informática em saúde, em administração e suporte do sistema operacional LINUX e em segurança de rede e capacitação em desenvolvimento de Home Page para os municípios pólos. Declarou que, para os procedimentos de interligação dos municípios, incluindo a cessão os computadores e a infra-estrutura de telecomunicações, foram destinados R$824.000,00. Expôs que para o estabelecimento de canais de comunicação, incluindo a elaboração de modelos opcionais de home page para todos os municípios que desejarem e a criação da Sala Pública de Acesso às Informações em Saúde, foram alocados R$173.000,00, perfazendo um total de recursos de R$1.396.000,00 para todas essas atividades. Informou que apenas quatro municípios indicaram seus representantes para participarem dos Seminários, e que repassaria o nome desses municípios ao COSEMS. Dr.ª Anamaria e Dr.ª Analice abordaram a falta de integração entre os setores da SES na organização das atividades em geral que envolvem a participação dos municípios. Ambas enfatizaram que a maioria dos municípios não possuíam dotação orçamentária para enviar técnicos aos cursos e solicitaram que o cronograma proposto pelo CISA fosse alterado. De acordo com a alteração solicitada, os Cursos se realizariam em março/2001 e não em novembro e dezembro do corrente, como fora proposto pelo CISA. A CIB aprovou essa proposta de alteração do cronograma e os Cursos seriam ministrados em março de 2001. Dr.ª Ilara informou que os computadores já estariam disponíveis para os municípios a partir de 24 e 25 de outubro, (data do seminário da RNIS no estado) para serem retirados no DGIB/SAAF/SES. Informou que a instalação dos computadores contará com suporte da SES, sempre que for solicitado, e que a ligação na Rede Internet deverá ocorrer logo em seguida, ficando apenas na dependência do cronograma da Telemar. Declarou que a expectativa era de que todo este processo fosse concluído até a metade de dezembro. Informou que em 2001, com todos os municípios ligados à rede, seria possível ministrar cursos à distância.

XI - Curso de Capacitação - Dr.ª Luciana Barreto, Assessora de Prevenção de Acidente e Violência, informou sobre o Curso de Capacitação para profissionais de saúde, que visa reestruturar a rede de saúde para atender vítimas de violência. Declarou que havia encaminhado o Ofício Circular sobre esse curso às diretorias regionais de saúde. Expôs que o objetivo era criar serviços especializados no atendimento de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência. Declarou que a equipe de profissionais a ser treinada para o atendimento à criança e ao adolescente deve, no mínimo, contar com um pediatra, um assistente social, um psicólogo e um ginecologista. Já a equipe de profissionais a ser treinada para o atendimento à mulher, necessitaria de, no mínimo, um médico (ginecologista), um assistente social e um psicólogo. Informou que o ambos os cursos teriam carga horária de 40 horas e seriam realizados em um hotel da cidade do Rio de Janeiro, a ser selecionado em breve. Informou que o curso de capacitação para o atendimento à criança e ao adolescente seria realizado no período de 23 a 27 de outubro, com prazo de inscrição até 19 de outubro, e que o curso para atendimento à mulher seria realizado no período de 27 de novembro a 1º de dezembro, com prazo de inscrição até 23 de novembro. Solicitou a participação dos municípios. A CIB agradeceu a presença da Dr.ª Luciana.

XII - Informe Geral - Termo de Ajuste entre a SES e a ANVISA - Dr.ª Maria de Lourdes informou que o termo de ajuste, aprovado ad referendum na reunião anterior da CIB, foi preenchido e encaminhado para a ANVISA. Ressaltou a importância de agilizar o processo de adesão dos municípios. Informou que para a adesão dos municípios ao Termo de Ajuste, seriam necessários o parecer da SES, assinatura do Termo de Adesão do município e aprovação na CIB. Expôs que para receber o parecer favorável da SES, bastava o município ter capacidade para atender às exigências contidas no questionário encaminhado pela COFISA. Informou que um modelo de Termo de Adesão foi sugerido pela C.T. do CONASS para todo o país, para serem aprovados pelas CIBs. Dr.ª Maria de Lourdes distribuiu cópias do Termo de Adesão para os membros da CIB e informou que entregaria uma cópia ao COSEMS, a fim de que fosse distribuída aos demais municípios. Declarou que os municípios que concordassem com o modelo do Termo de Adesão deveriam entrar em contato com a SES, o mais breve possível. A CIB decidiu que o Termo de Adesão seria apreciado na próxima Reunião da Câmara Técnica e aprovado na próxima reunião ordinária da CIB.

 

 

Dr. Gilson Cantarino O'Dwyer

Secretário de Estado de Saúde

 

Ana Paula Souza Alves

Secretária Executiva da CIB/RJ